DIOGO RAMALHO
( Brasil – Distrito Federal )
São Sebastião, Distrito Federal, Brasil
Introdução Um poeta de um otimismo invejável, mas que joga o seu pessimismo reprimido em versos que retratam o cotidiano e a falta de sentimentos do ser humano moderno! Colocando em versos o que os olhos teimam em ver e a boca teima em não falar...
Interesses Interessa-me o contato com o outro, o sorriso frouxo e a simpatia.
BIENAL DO B – A POESIA NA RUA, 2ª. 26 a 29 de junho de 2012. Brasília: Açougue Cultural T-Bone, 2012. 130 p. ilus. col. 17x25 cm. N. 06 454 Ex. bibl. Antonio Miranda
Luz do desconhecido
As almas frias se escondem da luz que brilha sem parar,
Nas ruas todos olham preocupados para o céu,
Apenas as criança brincam despreocupadas,
Como se não houvesse nada,
Como se não houvesse amanhã.
A coragem pertence somente às crianças.
A culpa e o medo de uma pós-vida aterradora
Traz pânico aos que observam a luz que vem lá,
Vem do céu.
O barulho aumenta e com ele os gritos,
Muitos estão escondidos,
Outros nas janelas à espera do apocalipse
Ou da tão esperada salvação.
Vem de lá...
Lá do céu e ninguém sabe o que fazer.
É Deus que vem nos resgatar?
O Diabo que vem nos exterminar,
A Terra enfim vai se acabar
Ou enfim descobriremos que não estamos sós?
Há frias almas que se escondem
Do que não conseguem compreender
E a desce com sua música cósmica,
Como uma incógnita.
O dia se vai e a luz fica mais forte,
Quase não se notando que o sol se foi.
A lua é ofuscada
Enquanto pra uns é sinal de esperanças,
Par outros esperança não há mais
E diante do que poderia ser o fim
A humanidade se ajoelha e pede perdão
Enquanto as crianças brincam,
A Luz vem lá,
A luz vem do céu.
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Página publicada em janeiro de 2023
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